18 de dezembro de 2010

Escritos Aromáticos

(para demonstrar e ser vítima do que já dizia Baudelaire, e muitos muitos outros acerca das coisas que o homem faz durante a noite, alguns durante o dia. Escrito a meados de Julho)

A antiga sensação, parece nova a cada experiência, misturada com os futuros devaneios, esperanças, merecedoras de extinção, merecem o esquecimento e permanente anexo às presentes circunstâncias. É esperada a incompreensão, até mesmo do material riscador, até mesmo no presente momento, mas nada mais é aconselhável, a guerra com a inata característica de preguiça foi já eliminada na noite anterior, agora resta preservar os luminosos momentos de sage, de pensativa milonga. Os carros lentos as pessoas aparentes e as tentativas de possíveis crónicas, estas últimas sempre deturpadas por monstruosas e às vezes merecedoras de gozo, METÁFORAS. Sem crédito são as linguagens de um mero mortal, que começa noite após noite um belo ritual, limita-se a uma folha e troca as letras nas suas frases, pensa em anagramas ensinados pela maçã, pensa sempre em chegar ao amanhã vivo, e relatar a história, uma dia não há de lá chegar, mas os hieróglifos permanecerão intactos.
Pedras da Memória os chamou.


O som do carvão provavelmente frio nas páginas soltas.
Alimenta as crenças de que tudo é bela matéria e vibração.

1 de dezembro de 2010

Mal

hoje consegui não pensar
em corromper
os tecidos que a envolvem.