Em criança acreditava que o quarto era o nosso auto-retrato. Agora penso nele como um confessionário.
Todas as histórias sobre o homem em busca da vida eterna, terminam com a compreensão de que esta é algo contra-natureza e cuja possessão só traz infortúnio. O Homem nunca reconheceu à imortalidade benefícios, e no entanto não deixa de a desejar secretamente.
Também admiro bastante o nu, em particular na fotografia do séc. XX. Contudo, a nudez e o sexo adquiriram, na sociedade actual, alguma vulgaridade. Eu penso que o autor sente saudade dos encontros junto da fonte, do toque fugaz das mãos e da linguagem dos leques.
É curioso que, mesmo aqueles que não acreditam em Deus, escrevem o seu nome com letra maiúscula.
O facto da revolução se encontrar no meio de Deus, recorda-me que muitos usam o seu nome como justificação para as atrocidades de que são causa ou testemunha.
Por vezes, penso que as pessoas se concentram demasiado nele.
Fiquei em dúvida se deveria dizer isto ou não, porque esta maldita informática dificulta bastante a apreensão das emoções da pessoa com quem estamos a falar.
De qualquer forma, espero não te ter ofendido com a minha afirmação, se assim fiz, não foi com intenção.
Ambicionar não querer morrer? Ou ambicionar não morrer? Caso seja a primeira, a palavra «ambicionar» implica um desejo ainda não concretizado, o que me leva a pensar que o estado de espírito d'«aqueles» que ambicionam o que escreveste seja, efectivamente, morrer. But then again, caso seja a segunda hipótese, o sentido é exactamente o contrário, o que me leva, por consequência, a uma outra interpretação contrária das tuas palavras. I might be in a situation where I recquire enlightment.
Henrique e Deus, e a revolução, e Deus, e o Henrique. Se não tivesse já discutido religião contigo, mesmo que já há algum tempo (não acredito que tenhas saltado para outro extremo), não saberia bem como interpretar tamanho aparente fanatismo.
Não é necessário escrever música para que esta seja tua.
Ser compositor é uma forma de possuir a música, mas ao tocares a música de outrem também a possuis.
Conheço uma pianista que costumo ouvir e a forma como ela interpreta a música que toca é diferente dos outros pianistas, logo a música pertence-lhe, no sentido em que só ela toca determinada música de determinada forma.
Deus Deus Deus Deus Deus Deus Deus Deus Deus Deus Deus Deus Deus Deus Deus Deus Deus Deus Deus Deus Deus Deus Deus Deus Deus Deus Deus Deus autonomia Deus Deus Deus Deus Deus Deus Deus Deus Deus Deus Deus Deus Deus Deus Deus Deus Deus Deus Deus Deus Deus Deus Deus Deus Não Deus
Em criança acreditava que o quarto era o nosso auto-retrato.
ResponderEliminarAgora penso nele como um confessionário.
Todas as histórias sobre o homem em busca da vida eterna, terminam com a compreensão de que esta é algo contra-natureza e cuja possessão só traz infortúnio.
O Homem nunca reconheceu à imortalidade benefícios, e no entanto não deixa de a desejar secretamente.
Também admiro bastante o nu, em particular na fotografia do séc. XX.
Contudo, a nudez e o sexo adquiriram, na sociedade actual, alguma vulgaridade.
Eu penso que o autor sente saudade dos encontros junto da fonte, do toque fugaz das mãos e da linguagem dos leques.
É curioso que, mesmo aqueles que não acreditam em Deus, escrevem o seu nome com letra maiúscula.
O facto da revolução se encontrar no meio de Deus, recorda-me que muitos usam o seu nome como justificação para as atrocidades de que são causa ou testemunha.
Por vezes, penso que as pessoas se concentram demasiado nele.
ResponderEliminarFiquei em dúvida se deveria dizer isto ou não, porque esta maldita informática dificulta bastante a apreensão das emoções da pessoa com quem estamos a falar.
De qualquer forma, espero não te ter ofendido com a minha afirmação, se assim fiz, não foi com intenção.
Ambicionar não querer morrer? Ou ambicionar não morrer? Caso seja a primeira, a palavra «ambicionar» implica um desejo ainda não concretizado, o que me leva a pensar que o estado de espírito d'«aqueles» que ambicionam o que escreveste seja, efectivamente, morrer. But then again, caso seja a segunda hipótese, o sentido é exactamente o contrário, o que me leva, por consequência, a uma outra interpretação contrária das tuas palavras. I might be in a situation where I recquire enlightment.
ResponderEliminarHenrique e Deus, e a revolução, e Deus, e o Henrique. Se não tivesse já discutido religião contigo, mesmo que já há algum tempo (não acredito que tenhas saltado para outro extremo), não saberia bem como interpretar tamanho aparente fanatismo.
O meu gosto musical é um vasto conjunto de músicas, e não uma selecção de cantores/ compositores.
ResponderEliminarNo entanto, existem músicos que realmente aprecio e cuja obra me cativa na sua totalidade, como acontece com Satie.
Gostaria de me conseguir explicar melhor, mas o pensamento está a ter dificuldades em traduzir-se para palavras.
ResponderEliminarE para além disso eu encaro as músicas como livros sonoros, se a mensagem transmitida for oca, não interessa quem foi o escritor.
ResponderEliminarPor isso, prefiro a música clássica. O instrumento diz muito mais do que a voz.
Um dia gostaria de ouvir a tua música.
ResponderEliminarNão é necessário escrever música para que esta seja tua.
ResponderEliminarSer compositor é uma forma de possuir a música, mas ao tocares a música de outrem também a possuis.
Conheço uma pianista que costumo ouvir e a forma como ela interpreta a música que toca é diferente dos outros pianistas, logo a música pertence-lhe, no sentido em que só ela toca determinada música de determinada forma.
Escrevi em inglês porque quis ser fiel ao meu pensamento.
ResponderEliminarQuando narrei a história interiormente, fi-lo em inglês.