A verdade é que não havia nada a temer, agora mergulho num rio e todas as imagens que vi nadam comigo, musas e demónios. Ouço os doces trompetes celestiais, misturando sonhos com fogo, tudo acontece em sobreposição. Furacões de nébulas e estrelas, circulam num frenesim de luz entorpecido pelas mais poderosas leis universais, à volta do buraco negro supermassivo no qual me senti em perfeita anti-gravidade, onde estás? corre a floresta, encontrarás o rio que flui ao contrário, sobe a montanha, com esperança de retornar o tempo. Deixa-te levar pela corrente, o sangue sempre sabe o melhor destino, e acredita ao luar vislumbra-se negro como se reflectindo o véu da noite, agora tudo se descobre e revolve na imaginação caleidoscópica. Enfrenta agora os portões infernais da loucura, o truque é não pisar os prados que se avistam dentro deles.
quem reflecte estas palavras tem certamente o olhar no vão da cor do céu.
a existência recompensa, acreditem. Como deixar cair suavemente àgua de uma jarra num lago.
eu sou. existo.
18 de junho de 2009
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é verdade :) gostei tanto do post. está muito bonito, mesmo. filósofo de merda, oh, o génio manel, muito bom mesmo! *
ResponderEliminarclockwork orange foi o melhor filme que já vi, é fantástico! pois é e aquele olhar maniaco arrepia-me toda!
ResponderEliminarachas a loucura uma porta aberta para o inferno?
ResponderEliminaro texto está cheio de pensamentos incalculáveis e bastante profundos.. a sua análise é bastante complexa, mas centro-me mais nas últimas palavras.
ResponderEliminara nossa existência.. pois acho que por vezes esquecemo-nos que existimos, de uma forma estranha afirmo. a nossa mente consegue fazer coisas incriveis. mas não nos podemos sempre deixar levar, pois nós somos, existimos.
fica bem (alegria)
abraço
Ei, ei, parou tudo. Fizeste o mesmo exame que eu?
ResponderEliminarmas que coisa esta, a da existência. como se diz, será "um pau de dois bicos". no entanto, quanto estou no bico mau, faço por pensar que o bom é grandioso demais para ser partido!
ResponderEliminarcostumo fizer que o ser humano acaba por gostar do medo..ou pelo menos do medo-adrenalina :)
amei esse texto :)
ResponderEliminaroh, eu sei que são todos igauis, só não sabia que eras do 9º ano! wow! não parece mesmo nadinha, sabias?
ResponderEliminarPois , eu sei que escrevo de uma forma um pouco confusa :/
ResponderEliminaros musicos são os Fanfara Ciocârlia :)
fica pela floresta. não sei porquê, mas fica por lá.
ResponderEliminara verdade é que existimos nesse lago
eu também me apaixono facilmente. já desapaixonar, custa-me mesmo muito!
ResponderEliminarli ali num comentário que andas no 9º ano..que estranho,achei que andasses o 11º :P
acredita, beethoven é um génio! já ouviste a moonlight sonata? é tão linda, meu deus.
ResponderEliminarnão, agora já não tenho! acabou na quinta passada. ahahah xD
ResponderEliminarbtw esse texto está fenomemal :)
ora, desculpa o equívoco :)
ResponderEliminareu também gostei muito dos da entrada..com a sensação de que lhes saía as tripas e no entanto sorriam da mesma forma eheh *
realmente, é verdade ahah :)
ResponderEliminara ti e a mim, mas tem de ser, para o próximo ano não quero estar no secundário again u.u
ResponderEliminaryaa, olha eu só quero é universidade mas é xD
ResponderEliminarTenho fases. Umas vezes penso que existo, outras sou mais inexistente que o inexistente.
ResponderEliminarJuro-te que fiquei parva da vida.
De nada, acho eu, ihih.
Exames? De quê?
ResponderEliminarmuito obrigado (:
ResponderEliminaras tuas palavras dançam perfeitas na mesma sintonia. boa escrita.
tens uma escrita muito madura, aprecio isso.
ResponderEliminarcoloco-te uma questão. quando disseste que o texto era um exilio era em que sentido? no sentido de degredo e de expatriação?!
aliás, fazes-me lembrar Fernando Ribeiro. em certas frases pareces mesmo ele a escrever.
ResponderEliminarÉ a primeira vez que estou a ler os teus textos e fiquei maravilhada com este! É mesmo especial, acho que todos devem de se sentir bem pelo faco de existir, porque nao sabemos se vamos ter mais alguma oportunidade disso. Ainda bem que existes, para eu poder ler os teus lindos textos.
ResponderEliminarBeijinho*
Boa sorte, então.
ResponderEliminarCiências de certezinha. Adorava seguir Artes, mas enfim. E tu?
Pois, mas ambos sabemos que neste mundo «o que me faz feliz» não basta e não me arranja propriamente emprego, principalmente numa área como Artes. Eu também gosto de Ciências, por isso. E uma cientista com uma veiazinha artística é uma pessoa interessante (espero eu).
ResponderEliminarCalculo? É incalculável. Bem, que paraíso. Algum instrumento em particular?
Eu sei, concordo contigo e tens toda a razão. Acho que 90% da população vive para o futuro, e não para o presente, e quando esse futuro chega a presente, continuam a viver para o próximo futuro.
ResponderEliminarMas hoje em dia, não nos podemos dar ao luxo de só pensarmos no presente. Infelizmente.
Sim, é mais fácil sobreviver no mundo actual. Mas não podemos ver só essa versão da realidade. Sim, temos muitas mais hipóteses de sobreviver (não o fazer é impensável), mas o desenvolvimento que permitiu o aparecimento destas facilidades é quase como que um problema matemático. É proprcionalidade (quase) directa. Quantas mais facilidades de sobrevivência são desenvolvidas, mais dificuldades de levarmos uma vida com uma boa qualidade surgem.
ResponderEliminarJá reparaste que toda a educação que recebemos desde crianças tem como objectivo arranjarmos um bom emprego na idade adulta? Todo o conhecimento que nos metem cá para dentro tem como objectivo ganharmos dinheiro. Sim, sobreviver, no fundo, mas não é tão simples como isso.
Sobreviver, no verdadeiro sentido da palavra, não nos basta. Temos que nos destacar para conseguirmos levar um nível de vida razoável.
Quanto mais alto subimos, maior é a queda (para aqueles que têm vertigens).
Se é que me fiz entender.
ResponderEliminarPor falar em religião, ontem fui a umas Bodas de Ouro.
ResponderEliminarAntes da cerimónia começar, entrei na igreja. Ainda estou para ouvir uma, uma só, justificação para toda aquela decoração rica e show off (falta-me a palavra portuguesa) para algo que supostamente seguiria os ideais da pobreza, simplicidade e humildade.
Depois, tive que ler - deixa-me ver se me recordo - a Segunda Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios (lê rápido, ahah). Logo eu que odeio ler em público.
Só contradições.
o texto está espectacular!
ResponderEliminarescreves mesmo muito bem.
Exacto, exacto é mesmo essa x)
ResponderEliminarBem, mudando de assunto, como te correu o exame?
também não peguei em nada. só fiz uma rotação para ver se ainda me lembrava. de resto..passei o fim-de-semana todo fora por isso.
ResponderEliminar(vá, matemática é super interessante!)
ResponderEliminartocas violino? *MORRI*
adoroooo violino! fico horas e horas a ouvir.
Fazes bem em seguir música.
ResponderEliminarEsclarece-me uma coisa: a 9ª sinfonia do Beethoven foi a sua última sinfonia, certo? Quando já tinha perdido a audição no final e, por isso, nunca a ouviu totalmente, certo?
É muito mau, eu sei.
ResponderEliminarAinda fico pasmada com a genialidade desse homem.
«Laranja Mecânica» é tão...português.
ResponderEliminar9ª sinfonia de Beethoven como música favorita , muita boa :D
ResponderEliminarE também gosto das sonatas de Beethoven para piano e violoncelo :D
E gosto da Coriolan :D
E de outras coisas!
Desculpa comentar assim sem mais nem menos mas pronto... E nos comentários descobri que tocas violino, eu sinceramente não gosto muito.. Gosto é de violoncelo que é o que eu estudo :D
eu sei que sim, já me tinhas dito..uma tia minha é daí também e antes ia visitá-lalgumas vezes eheh * o nome da minha terra não tem tradução x)
ResponderEliminargostei. parabéns. se puderes, visita o meu blog :
ResponderEliminarcircodesombras.blogspot.com
cada vez que venho aqui fico abismada. concordo tanto com aquilo que dizes, e ainda por cima dizer de uma forma que dá que pensar :)
ResponderEliminaresta mesmo muito bonito