O homem caiu. A grade cedeu e o homem caiu, no cimento.
Ninguém viu, e foi amplamente horrível.
A gente não cai como uma folha, a gente é racional, vai directa ao assunto.
Cai e pronto, nem dá tempo para ver as horas, e tempo para o apontar não falta.
1 de março de 2012
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Quando tem que ser, tem que ser mesmo, se ponderarmos, corremos o risco de não cair.
ResponderEliminare a "gente" gosta de sentir o chão duro e observar a mancha encarnada à nossa volta. tudo o que acabou por restar de nós. um fluído.
Fiquei feliz por voltares. Voltaste em grande.
Mas existe tempo para sentir a liberdade antes do embate do próprio corpo.
ResponderEliminarPorque não?
ResponderEliminarO corpo está sujeito à gravidade e o destino da queda é certo.
Mas o percurso, embora curto (ou talvez não), pertence apenas ao humano.
Só agora vi a beleza da palavra chaga, foi quase como descobrir uma nova palavra.
ResponderEliminarLi em tempos distantes um poema sobre a beleza da palavra e quanto alheio está o Homem a essa mesma beleza.