25 de junho de 2009

Exílio

Espelhos da lua caiados
Tentam a amargura
Imaginar os teus traços contornados
Reflecte a minha loucura
Esses paraísos sensoriais
De que abstractos não são mais
Continuam-me a deslumbrar
E um amor por ti acordar
Realmente na tua razão reflectir
É a iluminação que quero sentir.




A palavra é provavelmente o maior dom que o ser humano tem, e o seu poder é infinito, as possibilidades inesgotáveis, os versos, esses guardam o poder de transmitir os derradeiros sentimentos, no auge do pensamento. Mas esse poder, só existe em quem os lê, sem aquele que observa as palavras conjugadas num lindo fluxo, estas seriam frias e àsperas. Leva-me ao desespero aqueles que subestimam o poder das palavras.


Promete-me que nunca dirás nada em vão.

16 comentários:

  1. não sei se o poema é teu ou não. de qualquer maneira, o que mais gostei foi do segundo texto. diz muita (boa) coisa.*

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  2. francês é belo e encanta. adorei este texto. tens textos muito bonitos :)

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  3. prometo.


    o teu poder nas palavras rende-me.



    e esse teu exílio parece dar prazer.

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  4. a palavra é um dom, de facto. mas, por maior que seja a hipérbole, a superficialidade da língua humana ficará sempre aquém dos sentimentos que evoca.

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  5. eu atrevo-me a dizer, se a democracia por permite, que há até um excesso de liberdade na área (ou uma mau uso da mesma).
    quanto aos tesouros da nossa literatura, na minha modesta opinião, acho deveras preocupante homens e mulheres das letras e das ciências não conhecerem eça de queirós nem os demais génios intemporais lusitanos.

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  6. Desconheciam mesmo. E eram duas!
    Pois, estou a ver que tenho mesmo de me render à Internet...

    Mais um dos teus textos que fazem pensar, os meus miolos agradecem.

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  7. muito obrigado (:

    e deixa-me que te diga: de filósofo da merda não tens nada. e não digas que não, porque eu tenho 18 a filosofia x)
    adorei.

    []

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  8. Relativamente ao link que me mandaste, não consigo ver porque não estou registada no DeviantART (só o vou fazer quando tiver fotos dignas de tal coisa), o que aumenta descomunalmente a minha curiosidade.
    Exacto, o cigarro é o elemento considerado «estiloso» no mundo da moda. Odeio cigarros, odeio o cheiro.

    Também nunca dei muita importância ao Jackson porque, tal como tu, só o conheci nesta última fase degradante. Mas as primeiras músicas dele foram um sucesso e achei que merecia algum espaço no meu blog, por ter, efectivamente, mudado o mundo da música.

    Consegues fazer o moonwalk? Uau!
    Eu até que já tentei mas só faço figuras ridículas, ahaha.

    Claro que valoriza...olha o Kennedy, John Lennon, etc.

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  9. As palavras são como ingredientes culinários ou sons, são mais e menos: são vulgares, quotidianas e rudes, e são fantásticas, extraordinárias, magníficas, sublimes. Como diz o filósofo, no meio está a virtude... Há que conciliar o uso diário das palavras com o extraordinário, até porque os extremos se tocam e do banal pode nascer o fenomenal. ;)

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  10. ora aí está. a palavra.
    grande blog, grande!

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  11. Gosto imenso do nome do blog. Conseguiste criar uma antítese muito interessante.

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  12. é, tenho um bocado de aversão à aversão das pessoas à morte. e sinceramente, uma quanta curiosidade.

    obrigado, mesmo :)

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  13. gosto muito do poema.além de transmitir solidão e procura de animação e alegria, solta um espírito de admiração, prazer e contemplação.


    não entendi a ligação do sentido do poema para o texto.

    o texto está delicioso. profundamente agradável.
    já percebi donde vem a história da promessa.

    abraço :) adoro o teu pensar

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  14. Adorei este posto.

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