24 de julho de 2009

Adios Nonino

Antes de morrer. Não pensar na morte, seguir o faro do agora, como parece sempre estar, mas não realmente existir. Ilusões, ilusões. ACORDA! Eu sou imortal, conheço o presente, durmo com ele, vejo-o, toco-lhe, como-o, mexo os meus dedos na sua imensidão e expansão, eu não penso no futuro, eu sou o futuro, viajo em todos os sentidos da sua significância, e assim nada é impossível, e assim , nada temo, tudo se torna fútil aos pés desse sentimento , de consciência do momento, aceita-a, não lhe podes escapar isso garanto, assim fomos destinados a viver nesta unidade , neste espaço, nesta realidade, o que quer que seja, e assim podemos ser, o que quer que seja.

Não caminhes em direcção aos portões, eles virão , e serás tu a recebê-los, com a sua grandiosidade e esplendor é possível entrar pelas suas escadas flamejantes, sentir o seu calor e magia.

















Não sei temer.

Não sei morrer.

Sei que sou. Isso é o pleno significado.

24 comentários:

  1. eu também não sei morrer. mas um dia, felizmente, hei-de saber.
    aquela frase surgiu no início de um anime e eu fiquei a matutar naquilo. é tão bom ser-se dono da possibilidade de não se ser.

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  2. a morte é as asas que nos são concedidas.

    a morte glorifica-nos e humilha-nos.

    é uma derrota.

    a morte é o esquecimento da nossa existência.

    só a genialidade perdura.

    o ser mais bravo é aquele que se entrega á morte.

    não aquele que a teme e aguarda a sua vez.

    a morte é a salvação e o desespero.

    é a decisão.

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  3. diria, dono da possibilidade de não ser, generalizando. não ser e pronto.

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  4. Anónimo, lembraste-me de uma história com essa decisão, mas em questão na história esta nascer ou não, e não morrer.


    um dia conto.


    eu em relação à morte, tenho como em tudo a perspectiva do equilíbrio, sem morte não há vida. sem escuro não há luz, sem mal não há bem, sem vales não há montanhas.

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  5. bem, da facto, não temos a escolha de não existir. a partir do momento em que se inicia o processo que é a vida, existimos. mas!, dentro da existência pode escolher-se o ser/não ser.

    como tu, e bem, o dizes, se pelo menos tivessemos essa escolha desde sempre...

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  6. por aí. isto é, ao nascermos (ou até antes), estamos a existir. depois, daí, podemos transformar a nossa existência em vivências, e entra aí o ser/não ser.

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  7. aí já não concordo totalmente. para mim, a existência limita-se à nossa esperança de vida. matéria, somos e seremos, mas matéria alimentar para os vermes. isso de se estender para todo o sempre, só se for relativamente a actos/whatever que tenhamos feito que no fundo nos "imotalize".
    isto é, se a existência se extendesse para todo o sempre, que piada é que tinha?

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  8. Boa noite, filósofo de merda

    "eu em relação à morte, tenho como em tudo a perspectiva do equilíbrio"

    a morte não sei se é o vale da montanha. não tenho prespectiva sobre a morte, porque nenhuma é demasiado, nem um pouco quero eu dizer, ampla.

    só o ser humano morre. isto é, só o ser humano (acha que) a conhece. a planta não vai morrer, o teu cão não vai morrer. a morte, nesta conversa, é antes de mais e nada mais que um fenómeno linguístico.

    agora, em relação ao texto, filósofo de merda, está interessante, tem ideia interessante. espero q nao sejas um desses new age que lê eckhart tolle e esse tipo de manuais de instrução, prefiro imaginar-te um filósofo de merda.

    adeus.

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  9. O medo é não existir, e fugir para uma escuridão de anonimato

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  10. Morrer não é o problema, não viver (na essência da palavra) é que é. Chegar ao final da nossa existência, prontos para mergulharmos na não-existência, e olhar para trás e vermos que só nos limitamos a existir é simplesmente horrível. Porque só temos uma oportunidade e muitas vezes só nos apercebemos disso quando já a perdemos, ou quase a perdemos.

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  11. Como tu não sei morrer, mas tenho um medo enorme em saber como é :s
    Este não saber o que acontece depois da morta assusta-me, por isso limito-me a viver e bem a minha vida, porque depois nao sei o que vai acontecer.

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  12. também não sei morrer mas um dia saberei. gostei do texto, está algo interessante.

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  13. Oh, e que momento enternecedor. Fizeste muito bem em pegar na Canon.

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  14. o dificil ás vezes é encontrar a cola especial que os encaixa.

    a gripe nem vê-la pintada!

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  15. é pá, acredito! é que qualquer praça ou ruela menos visivel que visites por lá, existem daqueles sujeitos suspeitos (como os que estão á porta do parque américa) e só de olhares para a cara deles percebes de imediato para o que é que eles lá estão.

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  16. eu conheço-te a ti, agora se tu te lembras de mim não sei. eu fui da turma do barata e do xavier (koe), na serafim leite, tenho quase a certeza que os conheces :)

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  17. pá, eu andei contigo num centro de explicações da teresa, eu era da turma do joão que na altura chamavam-lhe joão macaco. já andei na joão da silva correira e depois mudei para a serafim leite, não sei se te diz alguma coisa xD

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  18. por acaso era mesmo horrivel aquilo.

    tenho uma personalidade complicada. não que seja arrogante nem tinhosa, mas como sou extremamente tímida não falo facilmente com 'desconhecidos', entenda-se. diga-se que é um defeito que tenho vindo a desenvolver com o passar dos anos.

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  19. não costumo escrever todos os dias, isso é só agora que a minha cabeça não pensa e não tem com que se preocupar. em setembro volto aos dias de tédio em que não consigo conjugar uma frase minimamente coerente. por agora o que também me alimenta a escrita são os livros. esses como-os ao pequeno-almoço.

    em certa parte também sou assim, mas com o passar do tempo e com o acumular das desilusões fui-me tornando fechada a um mundo exterior. cultivo essa curiosidade, mas só para mim. e quando conheço pessoas demoro algum tempo até me habituar á presença delas, á maneira de ser, mas assim que me habituo não critico nem julgo :)

    é berdade :D

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  20. eu não tenho leitor de vinis, oh :| houve um em casa da minha avó mas não sei o que lhe fizeram. os vinis que existem cá por casa foram-me todos confiscados pelo meu pai quando comecei a mostrar demasiado interesse por essas coisas e afins. até máquinas analógicas porque eu 'roubo' tudo e faço tipo museu no quarto. oh, pink floyd, até se desenham corações nos olhos 8)

    também, mas hoje com a luz que está a entrar pela janela do quarto ele ficava mesmo bem enquadrado ali no cantinho :)

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  21. Não percebo bem o teu ponto de vista, nem devia perceber porque não explicaste. Podes ler Schopenhaeur à vontade. E se um dia achares que estás mais preparado revês. Um livro é isso mesmo, não se lê um dia, lê-se sempre, enquanto não estiver lido. Não é uma questão de tempo.
    Bem, podes ler o meu blog à vontade, não sou filósofo. E se quiseres faz algum comentado interessante para que isto dos blogs se torne alguma coisa. Gosto de alguns textos teus, mas os comentários que te fazem são uma miséria por norma. No meu ninguém comenta muito, por isso se quiseres comenta tu.

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