2 de março de 2011

Repouso

Uma homenagem à difícil ideia de nos transformarmos no mundo e o mundo transformar-se em nós, e noutras pessoas.






































Pelo menos, tentar ser humano, até morrer.

9 comentários:

  1. foste buscar imagens de algo em que muito reparo e me perco imaginando história idas... histórias que se repetirão num outro tempo. gosto, diz-me muito :) Paz

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  2. Existem milhares de vidas, e no entanto nós apenas recordamos algumas.

    Quando ando na rua e olho os seus rostos, penso na nossa insignificância, mas depois penso importância que cada um de nós tem para alguém.
    Penso na evolução e na reprodução, e na necessidade que estas têm de se alimentar de nós.

    Todos nós morremos sozinhos, mas a queda não é apenas um passo no vácuo.

    Como desejo ardentemente recordá-los Henrique, conhecer a forma como vêem o mundo.
    A vida rodeia-nos, ela brota e murcha em cada segundo. Crianças, mulheres e homens.

    Todos nós somos humanos, enquanto existirem sentimentos.

    (sim eu frequento um colégio interno feminino,
    desculpa apenas responder agora)

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  3. Sinto que aguardar pela morte natural é permitir que a vida nos controle. Ainda estou a tentar dissociar a ideia de liberdade do suicídio.
    Penso que se morresse junto de alguém iria sentir a tentação de lutar por viver.

    Mas o passo no infinito não é vazio, é abundante e cultivado de sentimentos, pessoas, recordações e acções.

    Por vezes, ainda acredito que uma vida de normalidade não é merecida, mas agora compreendo que existem várias formas de viver.

    O mundo e o Homem são maioritariamente cruéis, mas todos os dias escapa ao nosso olhar uma imensa quantidade de beleza.

    Quando reflicto sobre estes assuntos sinto esta necessidade de gritar que o tempo não pára e que a vida escasseia.
    É injusto que cada homem só possa conhecer uma forma de viver.

    Existimos sobre a linha que separa a vida da morte e só podemos aguardar que o vento nos empurre numa determinada direcção.

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  4. O meu colégio é a minha casa.

    Obviamente que existe muito mais a dizer.

    Quanto a verdadeiros (as) amigos (as), não os tenho.
    Mas posso afirmar que tive/tenho algumas (uns) das (os) melhores companheiras (os) de viagem que poderia ter conhecido.

    Por enquanto, os meus bons amigos são as personagens do livros, dos filmes e do meu mundo imaginário.

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  5. Desculpa, só andei a ver os coments no blog hoje e dei com o teu de Dezembro. Eu escrevo numa forma de libertar pensamentos que me surgem, por vezes histórias inventadas, por outras coisas que aconteceram comigo. Muitas vezes quando escrevo sobre mim moralizo acerca das minhas acções, mas muito raramente digo algo mais sobre coisas que não se relacionem comigo porque, apesar de usar sempre um pouco do meu imaginário, a minha escrita é sempre pessoal e muito íntima. Não sei se me estou a explicar de uma forma inteiramente coesa, se nao estiver diz para eu tentar explicar-te melhor.

    As minhas desculpas mais uma vez, quando vou ao blog simplesmente escrevo e só mais tarde é que vou ver se alguem comentou ou assim.

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  6. "Do not fear death, but rather the unlived life. You don't have to live forever. You just have to live."

    Mas apenas em "certos momentos".

    Até hoje ainda só conheci uma pessoa que nunca viu o oceano. Ela morreu sem nunca o ter visto.
    Poucos compreendem o verdadeiro significado de ver o mar.

    Contudo, mais do que o ver, gosto de o ouvir.

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  7. Se me permites a pertinência, o que se passou para deixares de escrever assim?

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  8. Pois. Gostava que recomeçasses :) por vezes também escrevo de forma dissimulada mas, por muitas pausas que faça, acabo sempre por voltar a escrever, se nao for por aqui em papel.

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  9. é, também senti algo muito forte naquele dia... algo forte e feliz :) há esperança*

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